Dito isto, e tendo visto a fala
de um deputado, ano passado (em 2019), cujas ideias sintonizam-se com meu pensamento
de que o mais necessário em nosso país é um alteração total das benesses dos
políticos, alterando e diminuindo-as (desde seus homéricos salários, às
imunidades e cotas extras infinitas etc), impondo tais resoluções numa
atualização na nossa Constituição Federal, como cláusula pétrea (pois do contrário,
nunca funcionará da maneira necessária), resolvi transcrever sua fala do vídeo
em que todos possam lê-la e refletir. Antes, saibam que eu também enviei email
a ele no dia 07/11/2019, com este teor:
“Caro Cleitinho
É com estupefação e alegria que
vi\ouvi sua fala sobre a Reforma Política, tão necessária e que tenho, desde há
anos, buscado informar da necessidade a todos que conheço (e aos que não
conheço, também, via redes sociais, no caso).
Todos os pontos que você tocou,
são os que defendo, alem de mais um, preponderante: diminuir o salário dos
políticos, retirando muito das verbas de gabinetes que vêm a eles (e que
corroboram para terem tantos assessores ganhando tanto - além da já malfadadas
“rachadinhas”), incluindo que o salário seja aumentado à mesma proporção de
porcentagem e período de quando o salário mínimo o é também aumentado! Ademais,
defendo que um item completo sobre esta questão da reforma política tornando os
ganhos dos parlamentares justos para com os da população, seja inserido como
norma sob lei pétrea numa reformulação da Constituição, para que isto nunca
mais seja mexido, a partir das correções que teremos, como povo brasileiro, a
fazer!
Finalizo, por ora, que transcrevi
sua fala (que vai no anexo e que inseri no youtube).
Gostaria de travar contato com
você, e caso aceite, este é meu email.
Grato e abraço cordial
Gazy Andraus, Goiânia\GO, 07\11\2019
(p.s.: apesar de estar residindo
por ora em Goiás, sou nascido em Ituiutaba\MG)”
ao que me respondeu sinteticamente:
ao que me respondeu sinteticamente:
“Muito
obrigado pelo apoio. Tamo Junto!” (Deputado Cleitinho dep.cleitinho.azevedo@almg.gov.br,
dia 12/11/2019)
Enfim, vamos ao vídeo, e a seguir
à transcrição:
https://www.youtube.com/watch?v=ooTEW0vdZJc&=&fbclid=IwAR2S_ELuGqX1P0qyl062jvmOA2TC1NDqpIVkhvGDrFNIppIR4Djc-gV7B8Y
98ª Reunião Ordinária – Plenário
da Assembléia Legislativa de MG –
em, 24\10\2019, trecho da
reunião.
Transcrição:
"Queria muito que a população brasileira compartilhasse esse vídeo meu que eu vou colocar na rede social; porque o que me chamou a atenção agora no senado, após ter passada a reforma da Previdência (e eu vejo algumas pessoas falando que isso é uma conquista, que isso é uma Vitória). Peraí, conquista? Tirar direito do povo é conquista, vitória? Por mais que posso concordar que a reforma da Previdência pode ser necessária, mas vir falar que isso é uma vitória, uma conquista, isso é uma covardia com o povo, porque tá tirando direito do povo. Como é que isso pode ser uma conquista, uma vitória, né? E outra situação que eu queria falar é sobre essa questão é porque fica falando assim; é porque o país está quebrado, o Estado está quebrado, o país está quebrado...o Estado tá quebrado? Sinceramente, o dia que eu ver um salário de um prefeito, de um vereador, de um deputado, um presidente, atrasado, aí eu vou entender que o país tá quebrado. Mas eu fico vendo: é licitação para comprar carro luxuoso lá no congresso, igual o presidente da Câmara tá fazendo, como é que esse país tá quebrado! Gente, pára de fazer o terrorismo, pára de fazer covardia com o povo brasileiro. Ta, não tem nada que tá quebrado, não, sô. O dia que eu ver um salário de político atrasado, aí eu vou entender que esse país tá quebrado. Até então, é palhaçada, covardia falando sobre isso, as mesmas pessoas que são contra a reforma da Previdência, aquelas mesmas pessoas são a favor da reforma da presidência. Eu queria que agora se unissem, né, pra gente propor a reforma política...que eu vou falar aqui uns dados, aqui; eu quero que vocês repassem esse vídeo aí para o Brasil inteiro, principalmente pro eleitor, procês verem que a conta, gente, olha como é que a matemática, né? E por que que a gente tem que fazer uma reforma política urgente. Não fez a reforma da previdência? Quer dizer, o povo não tá pagando a conta? Que dia que aqui, vai pagar conta? Então, tem que ser agora, então tem que levantar essa bandeira aqui, da reforma política, para nós, políticos, pagar a conta, mas vamos lá: matematicamente insustentável: um presidente da República, o vice-presidente da República, o presidente da Câmara Federal, um presidente do Senado Federal, 81 senadores e 513 deputados federais, 27 governadores e 27 vice-governadores, 27 câmaras de deputados estaduais, 1049 deputados estaduais, 5568 prefeitos, 5568 vice-prefeitos, 5568 câmaras municipais, 57931 vereadores. Total: 70794 políticos. Não estamos falando de nenhum partido de forma específica, né? 12825 assessores parlamentares na Câmara Federal sem concurso, 4455 assessores parlamentares no senado sem concurso, 27000 assessores parlamentares na câmara estaduais sem concurso. Estimados por falta de transparência: 600.000 assessores parlamentares nas câmaras municipais sem concurso, Estimado por falta de transparência - total geral 715074 funcionários não são concursados - gasto (agora procês vê os gasto): 248000 por minuto, quase 15 milhões por hora, 357.000.000 por dia e quase 11 bilhões por mês. Gasto total: acima de 128 bilhões por ano. Gasto total, vou repetir: acima de 128 bilhões por ano, e mais de 6 bilhões de fundo partidário podem vir aí. Além disso, deve-se conputar o rombo da previdência social com as suas aposentadorias; é, de outro planeta: 37 partidos registrados no TSE, mais de 73 partidos em formação e o pior, mas muito pior, governança zero, que é verdade, e a produtividade nenhuma, pelo contrário, só sabe roubar, NE? Tem que tocar na ferida, as perguntas cabíveis, diante dessa situação são as seguintes: será que a reforma da Previdência é a única prioridade nacional, né? Como que é que nós vamos deixar chegar nesse ponto, gente, o povo brasileiro que paga meu salário, eu sou empregado docês, quem dita as ordens é vocês, vocês é patrão, eu sou empregado, o político é empregado docês, quem dita é vocês, então, vai para a rua agora, pára! Quem defendeu a reforma da Previdência vai para rua, pra rede social, para Facebook pra whatsapp, defender a reforma política. Eu tô aqui sendo o primeiro a dar bom exemplo, eu quero reforma política, eu quero menos deputados, menos vereadores, menos prefeitos; tem que extinguir vice-prefeito, que não serve pra nada. Vice-prefeito é o seguinte: se o prefeito morrer, ele assume, se o prefeito roubar, ele assume, até então, não serve para nada. Pergunta aí na sua cidade quê que o vice prefeito fez. Vamos acabar com isso, gente, vamos diminuir. Depende do povo brasileiro, né? Então, esse texto que eu tô passando para vocês aqui, esse vídeo que eu tô falando, é para eleitor brasileiro, que é o patrão, que quem tá pagando a conta, são vocês; tá na hora de vocês ditá as regras de mudar isso aí. Então, compartilha essa ideia e vamos agora pedir a reforma política, que é a reforma mais importante que tem que ter nesse Brasil. Muito obrigado, sr. presidente."
"Queria muito que a população brasileira compartilhasse esse vídeo meu que eu vou colocar na rede social; porque o que me chamou a atenção agora no senado, após ter passada a reforma da Previdência (e eu vejo algumas pessoas falando que isso é uma conquista, que isso é uma Vitória). Peraí, conquista? Tirar direito do povo é conquista, vitória? Por mais que posso concordar que a reforma da Previdência pode ser necessária, mas vir falar que isso é uma vitória, uma conquista, isso é uma covardia com o povo, porque tá tirando direito do povo. Como é que isso pode ser uma conquista, uma vitória, né? E outra situação que eu queria falar é sobre essa questão é porque fica falando assim; é porque o país está quebrado, o Estado está quebrado, o país está quebrado...o Estado tá quebrado? Sinceramente, o dia que eu ver um salário de um prefeito, de um vereador, de um deputado, um presidente, atrasado, aí eu vou entender que o país tá quebrado. Mas eu fico vendo: é licitação para comprar carro luxuoso lá no congresso, igual o presidente da Câmara tá fazendo, como é que esse país tá quebrado! Gente, pára de fazer o terrorismo, pára de fazer covardia com o povo brasileiro. Ta, não tem nada que tá quebrado, não, sô. O dia que eu ver um salário de político atrasado, aí eu vou entender que esse país tá quebrado. Até então, é palhaçada, covardia falando sobre isso, as mesmas pessoas que são contra a reforma da Previdência, aquelas mesmas pessoas são a favor da reforma da presidência. Eu queria que agora se unissem, né, pra gente propor a reforma política...que eu vou falar aqui uns dados, aqui; eu quero que vocês repassem esse vídeo aí para o Brasil inteiro, principalmente pro eleitor, procês verem que a conta, gente, olha como é que a matemática, né? E por que que a gente tem que fazer uma reforma política urgente. Não fez a reforma da previdência? Quer dizer, o povo não tá pagando a conta? Que dia que aqui, vai pagar conta? Então, tem que ser agora, então tem que levantar essa bandeira aqui, da reforma política, para nós, políticos, pagar a conta, mas vamos lá: matematicamente insustentável: um presidente da República, o vice-presidente da República, o presidente da Câmara Federal, um presidente do Senado Federal, 81 senadores e 513 deputados federais, 27 governadores e 27 vice-governadores, 27 câmaras de deputados estaduais, 1049 deputados estaduais, 5568 prefeitos, 5568 vice-prefeitos, 5568 câmaras municipais, 57931 vereadores. Total: 70794 políticos. Não estamos falando de nenhum partido de forma específica, né? 12825 assessores parlamentares na Câmara Federal sem concurso, 4455 assessores parlamentares no senado sem concurso, 27000 assessores parlamentares na câmara estaduais sem concurso. Estimados por falta de transparência: 600.000 assessores parlamentares nas câmaras municipais sem concurso, Estimado por falta de transparência - total geral 715074 funcionários não são concursados - gasto (agora procês vê os gasto): 248000 por minuto, quase 15 milhões por hora, 357.000.000 por dia e quase 11 bilhões por mês. Gasto total: acima de 128 bilhões por ano. Gasto total, vou repetir: acima de 128 bilhões por ano, e mais de 6 bilhões de fundo partidário podem vir aí. Além disso, deve-se conputar o rombo da previdência social com as suas aposentadorias; é, de outro planeta: 37 partidos registrados no TSE, mais de 73 partidos em formação e o pior, mas muito pior, governança zero, que é verdade, e a produtividade nenhuma, pelo contrário, só sabe roubar, NE? Tem que tocar na ferida, as perguntas cabíveis, diante dessa situação são as seguintes: será que a reforma da Previdência é a única prioridade nacional, né? Como que é que nós vamos deixar chegar nesse ponto, gente, o povo brasileiro que paga meu salário, eu sou empregado docês, quem dita as ordens é vocês, vocês é patrão, eu sou empregado, o político é empregado docês, quem dita é vocês, então, vai para a rua agora, pára! Quem defendeu a reforma da Previdência vai para rua, pra rede social, para Facebook pra whatsapp, defender a reforma política. Eu tô aqui sendo o primeiro a dar bom exemplo, eu quero reforma política, eu quero menos deputados, menos vereadores, menos prefeitos; tem que extinguir vice-prefeito, que não serve pra nada. Vice-prefeito é o seguinte: se o prefeito morrer, ele assume, se o prefeito roubar, ele assume, até então, não serve para nada. Pergunta aí na sua cidade quê que o vice prefeito fez. Vamos acabar com isso, gente, vamos diminuir. Depende do povo brasileiro, né? Então, esse texto que eu tô passando para vocês aqui, esse vídeo que eu tô falando, é para eleitor brasileiro, que é o patrão, que quem tá pagando a conta, são vocês; tá na hora de vocês ditá as regras de mudar isso aí. Então, compartilha essa ideia e vamos agora pedir a reforma política, que é a reforma mais importante que tem que ter nesse Brasil. Muito obrigado, sr. presidente."
Cleitinho Azevedo (Deputado
Estadual de Minas Gerais)
(Transcrição da fala por Gazy Andraus, via software voicenote II atrelado ao googlechrome – revisão com pontuação de
Andraus, mantida a fala na oralidade, na maior parte do texto)
Sem comentários:
Enviar um comentário