segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

10 motivos de porque eu não voto em ninguém no Brasil:

1-a obrigatoriedade ao comparecimento às urnas infringe meu direito como cidadão de ter a opção de ir ou não às urnas: por isso, como protesto, eu anulo meu voto digitando “0000” (zeros);
2-a obrigatoriedade, a meu ver, facilita a manipulação: se sou obrigado a comparecer e a votar, ao que o Sr. Político da Silva me promete um quinhão, me vejo obrigado a honrar meu compromisso e lhe dar meu voto;
3-a maioria da população, que infelizmente foi mal educada e é mal informada, leva “cola” para votar: se se esquecer da cola, ou anotar errado, a votação pode ser a qualquer um num momento de pressa e esquecimento, pois com tantos “santinhos” espalhados no caminho até a  escola em que vai votar, recolhe algum e pensa que está obrigado a votar num nome, qualquer que o seja (pois além de pouco estimulado a votar pelo botão branco, não é avisado que pode anular);
4-o salário é amoralmente exagerado: somado aos R$26000,00 mais os adicionais, perfaz um hollerith mensal que ultrapassa os absurdos R$126.000,00!!! Num país em que o salário mínimo nem chega aos R$700,00, beira um valor acima do surreal e que é notadamente amoral – e que a mim é claramente ilegal.
5-a votação de deputados e vereadores é feita pelo sistema proporcional, em que as vagas se distribuem de acordo com os votos por cada partido, fazendo muitos se elegerem sem merecerem, pois com poucos votos, e à revelia, portanto, da votação da maioria da população; com isso, há manobras que trazem pessoas conhecidas que servem de puxadores de votos, arrastando os outros que jamais seriam eleitos se de outra forma;
6- a maior parte dos candidatos têm péssima formação e são incapazes de localizar, por exemplo, onde fica a região norte, se a eles for mostrado um mapa;
7-e mais: não têm leitura e sequer sabem elaborar projetos (compram projetos e copiam para dizer que fizeram);
8-ademais, pensam que estão na política como profissão: portanto, sem consciência alguma de que estão como políticos representando a população;
9-o sistema político é tão contaminado que não é possível trabalhar de acordo com consciência, ainda que honesto ou com vontade de exercer seu cargo de maneira idônea, pois será impedido, coagido e se tornará corrompido, mesmo que à revelia;
10-acredito numa nova humanidade que não será regida por esse sistema (e sim, ou outro condizente com uma consciência sistêmica ampla), e já o estou vivendo, ainda que mentalmente, para que se plasme em realidade!


Gazy Andraus, S.V., 16/12/2013


sábado, 14 de dezembro de 2013

A tal da Lei complementar absurda 665/11

Aqui anexei a lei complementar absurda, em que o ex-prefeito Tércio Garcia, de S. Vicente-SP, assinou, para que todos os pgtos referentes à prefeitura (incluindo os da dívida ativa), cobrassem dos cidadãos os pgtos de cada folha de cada boleto no valor de R$2,67, incidindo em uma cobrança abusiva e que deveria ser na verdade repassada à própria prefeitura, ou que ela desse outras possibilidades de quem quisesse pagar sem ter que sofrer a oneração dos boletos! Aos cidadãos de São Vicente, já fiz nova reclamação à Prefeitura atual, já postei no reclameaqui e a alguns jornais, e em breve procedo ao Ministério Público Federal! 
http://www.saovicente.sp.gov.br/webservicos/leis/Lei%20Complementar%20665.11.pdf

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

IPTU de São Vicente e cobrança indevida de boleto

Caros leitores. Vide minha carta remetida hoje ao prefeito da Comarca de São Vicente a respeito da diminuição do desconto do pgto à vista do IPTU - um dos mais, senão o mais caro, da região - e o absurdo de uma Lei complementar que inventaram em 2011 ferindo o CDC em que não se poderia cobrar as folhas de boleto, além da cobrança devida - no caso, o valor do IPTU! Aos poucos, vou me cansando dessa humanidade, em relação à manutenção de idoneidade moral e ética! (Gazy)

Caro prefeito

Novamente, venho por meio deste veículo registrar meu descontentamento com a Prefeitura de São Vicente. Ano retrasado eu reclamara do pequeno desconto de 5% que era dado aos munícipes para o pagamento integral do IPTU, e então ampliaram para 8% ao ano de 2012. Então, paguei à vista, entendendo que a Prefeitura se sensibilizara e raciocinara coerentemente que, alguns munícipes preferem pagar à vista, se o desconto for coerente. Agora, eis que o desconto cai novamente para 7%. Aparentemente, um por cento não seria muito, mas para um munícipe que trabalha anualmente como professor e economiza dinheiro para tais pagamentos, isso incide muito, pois também houve um pequeno aumento no valor do IPTU. Bem, lamento isso como cidadão vicentino, e já não sei se este ano pagarei duma vez, devido à queda do índice de desconto - que vejo como descabido: ora, se a Prefeitura quer e prefere incentivar tal pagamento à vista, como acredito, por ter visto divulgação em banners espalhados na cidade, porque ela diminuiu o desconto, novamente?
Outra queixa que faço, e que também incide num valor que sobrecarrega àqueles que não podem pagar integralmente com desconto, é a descabida cobrança por cada folha do carnê de IPTU no valor individual de R$2,67, numa lei complementar feita pelos vereadores em 2011, e que fere a Lei Paulista n. 14.463, que começou a vigorar em 25/05/11(http://consumidormoderno.uol.com.br/cdc-codigo-de-defesa-do-consumidor/lei-paulista-proibe-cobranca-de-taxa-em-boleto-bancario), afora ferir o CDC art.39, V (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm) (vide mais aqui: http://www.jornaldosite.com.br/materias/cash/anteriores/edicao146/cash146_09.htm
“"a cobrança de despesas de emissão de boleto bancário ao consumidor viola frontalmente o disposto no artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor". O artigo veta ao fornecedor de produtos e serviços "exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva".Contrato - A cobrança pelo boleto só pode ser feita se estiver prevista em contrato e o consumidor concordar com ela, segundo o Procon. Para pagar nos bancos, vale a mesma regra: se a cobrança pelo boleto estiver prevista no contrato, pode ser efetuada.”), em que incide em dupla remuneração e se torna cobrança abusiva que na verdade deveria ser feita entre o banco e a prefeitura, e não repassada abusivamente aos munícipes. Essa cobrança caracteriza um ônus anual a cada munícipe no valor de R$29,37 (se pago mensalmente o boleto do IPTU) e de R$R$2,67 (se pago no valor único com o desconto de 8%). Assim, tal desconto dos7% na prática é até menor, e se sem o desconto, o valor do IPTU se configura até maior do que apresentado (lembrando que São Vicente promove um valor de IPTU dos mais altos da região – senão o mais alto – até mesmo em proporção às outras cidades brasileiras).
sublinhei em azul a cobrança indevida

Estou muito desapontado com tais rumos na civilidade do município de São Vicente, estendendo tal decepção à própria sociedade como um todo, em especial aos órgãos que supostamente representam o povo e deveriam gerenciar a verba advinda dos tributos à melhora de qualidade de vida, em proporcionalidade ao status da população – que no caso, a vicentina, é das mais carentes da baixada santista; pois todos parecem omitir a licitude das ações e encobrirem as leis com outras complementares que não deveriam sequer ser cogitadas por membros eleitos pela população que deveriam se ater a trabalhar em prol aos munícipes e não para, aparentemente, extorquir-lhes em manobras sub-reptícias criando leis complementares que ferem outras maiores estaduais e/ou nacionais, como têm supostamente me feito supor!
Sem mais, encerro essa missiva, reiterando minha total insatisfação com tais rumos na política nacional, e em especial nas cobranças municipais de IPTU e dos boletos, aqui em São Vicente.


Insatisfeito, finalizo aqui

Prof. Dr. Gazy Andraus

São Vicente, 13/12/2013

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

E a Águia voou!




Em 2006, apresentado pelo professor Waldomiro Vergueiro, conheci o professor Elydio dos Santos Neto numa das reuniões do Observatório de HQ da USP. A primeira impressão foi a de um ser humano bem humorado e benquisto! Assim que lhe entreguei meu cartão-zine, foi que ganhei mais ainda a confiança e a amizade inabalável que percorreu entre Elydio Grande Alma e minha pessoa. Foi porque ele leu no meu cartão, minha identificação: “Gazy Andraus: ser humano” antes de qualquer denominação profissional. Ele gostou! Elydio é daquelas almas puras que estabelecem na vida a prioridade do humano, mas atrelado a tal, a humanidade amiga, fraterna, antes do ser técnico, frio e/ou arrogante. Para ele, minha apresentação mostrou-se promissora. Ele apostou nisso, e creio que ambos conquistamos uma vida de amizade amistosa, sólida, fraterna e sobretudo criativamente prolífica. Foram 7 anos que passaram como uma fase em que eu aprendi a ser mais humano ainda, pois Elydio, sempre com o sorriso fraterno e o auxílio inteligentemente sábio, me mantinha atento à importância do autoconhecimento para me tornar um humano melhor. Ele me ajudou muito a que eu descobrisse a importância das histórias de vida como autoconhecimento e aplicados na didática. Foi membro da banca de meu doutoramento (e muito me ajudou na finalização da tese, com ampliação da importância que as HQs traziam para a mente criativa). Elydio me levou a conhecer o professor Ruy Cesar do Espírito Santo, que também prioriza o autoconhecimento como aprimoramento evolutivo  e seu grupo de pesquisa INTERESPE. Elydio me dizia que aprendeu muito comigo. Mas na verdade, o aprendizado maior foi meu: a humanidade dele me projetou mais ainda pra ver o humano como potencialmente amoroso e digno, como eu ainda não havia visto de tal monta! Elydio fez aulas de desenho de quadrinhos em escolas, aprimorou seu traço e vontade de desenhar. Ele não só foi teórico, mas praticou a criação de desenhos e histórias em quadrinhos. Viu nos fanzines um caminho irrigado para a plantação de autorias criativas! Chegou com a ideia dos Biograficzines, me convidando a auxiliá-lo a falar dos zines para seus alunos de mestrado em Pedagogia da UMESP! Resultaram depois várias associações entre mim e ele, então, quando fui convidado a escrever um texto sobre os fanzines pela Cellina Muniz, chamei o Elydio pra escrevermos em dupla sobre nossa experiência didática acerca dos Biograficzines que ele implantou na sua docência! E daí o Elydio criou também seus Biograficzines com suas HQs poéticas e de histórias de vida cheias de simbolismo.
Aquilo tudo rendeu, germinou e alastrou-se...ficamos honrados várias vezes em participar de eventos de fanzines como o Ugrapress, em que os fanzineiros gostavam de vê-lo falar, com calma, conhecimento e ao mesmo tempo, abertura. Eles diziam que era ótimo ter-nos, que somos do meio acadêmico, em meio aos zineiros, pois isso não só dava respaldo à importância do fanzinato, como também ampliava a visão que os outros tinham dos zines, já que Elydio trazia mais saberes acadêmicos mesclados às criativas aberturas fanzineiras.
Elydio me visitou algumas vezes, e conheceu meu pai. E quando meu pai se foi, ele veio com Marta me dar força e energia naquele difícil momento...mas mais do que isso, ele teve visões inusitadas de como meu pai estava na sua nova jornada, o que muito me deixou contente! (se tiver curiosidade, leia aqui: http://www.ibacbr.com.br/?dir=artigos&pag=013&opc=0135).
Elydio valorizou meu trabalho a um nível que eu não mais atinava: ele analisou minhas HQs, percebendo nuances e significados onde eu não tinha percebido (devido à criação ser intuitiva), como quando ligou os 9 meses de gestação aos 9 fios que prendiam um ser desenhado na minha HQ “Casulo”.
Ele fez por mim o que os sábios e guias fazem, sem nos deixar perceber que eles estão nos educando e nos guiando, a um caminhar mais prolífico e ético...
Os valores que ele trazia eram realmente imensos, como as alegrias de compartilhar momentos com ele (e muitas outras vezes, quando juntávamos eu, Edgar Franco e Elydio, seja em eventos acadêmicos, seja em outras ocasiões, em São Paulo, São Caetano, Goiânia, Recife etc, como um trio realmente jovial e criativo, ao que também transparecia aos olhos de todos – tamanha era sua energia espiritual, que meu afilhado Heitor, em Goiânia, quando o conheceu, apelidou-o de “Buda”).
Elydio ainda escreveu um livro sobre minhas HQs, fato que corroborou com meu apreço por ele, já que via nas minhas HQs um valor de arte e significado que muito ampliava meu autoconhecimento. E, embora em pleno tratamento contra a doença que o acometia, veio no começo do ano para minha residência a fim de terminarmos a finalização e revisão do livro. Veio de ônibus, voltou de ônibus, com a alegria e a força que tinha e emanava! Criatura ímpar, com disposição e jovialidade! Suas falas e aulas eram comedidas, pontuadas, sempre trazendo o melhor do ser humano ao ser humano...
Por fim, sem me estender mais, devo registrar alguns fatos ocorridos nessa última semana, em especial, o sábado último do dia 28/09/2013, quando para casa dele e de Marta me conduzi, a fim de me juntar a eles e seus outros convidados na comemoração de seu aniversário (que verdadeiramente havia sido no dia 26). Lá chegando vi Elydio deitado ao sofá, e cercado de amigos e parentes, logo o presenteei: numa caixa de papelão de correio, cobri de imagens de HQs e pedaços de zines, montada especialmente para a ocasião, tendo eu nela inserido algumas revistas de HQs, mas também um desenho que fiz especialmente ao nobre e querido aniversariante, que a tendo aberto e surpreso, apreciou ambos: a caixa e o desenho, sendo que este último, o fiz entre os dias 27 e 28, realizado pelo impulso de dar uma arte original ao meu amigo, como presente! Simbolicamente nele, aparece uma luz vindo (ou saindo) do peito de um personagem, como uma rajada solar (ou algo que o valha), e sobre a cabeça da figura, resta imponente também a cabeça de uma águia, animal que ele tanto estimava (vide cópia de minha arte em anexo). 

Naquela reunião final, Elydio se mostrou aberto, e apesar de estar cansado, se sentou e cantou e durante um determinado momento, agradeceu a todas as presenças, nomeando cada um, e dizendo o valor de cada pessoa ali presente para sua vida.
Foi depois que a reunião terminara que Elydio começou a se sentir mal, e o levaram ao pronto-socorro, e por fim ao hospital...mas esses detalhes já não importam aqui, pois foi claro pra mim que naquele dia Elydio teve reunidos com ele, pessoas que simbolizaram a sua despedida, a qual (in)conscientemente fez, de uma maneira humana e tal como um sábio tendo a seus pés pessoas atentas a escutá-lo!
E foi então que, assim como o símbolo que Elydio mais gostava, a águia, ele, afinal, voou!
Mas nós que aqui ficamos, não estamos desamparados. Tal qual se manifesta no desenho, ele como águia permanece em espírito sobre todos os humanos, orientando e comungando para uma humanidade cada vez melhor!
Voe, Elydio! Singre os céus da vida ignota (para nós), mas amplificada e bela (para si)!

Abraço do seu grande amigo, que muito te estima
Gazy, um humano! (04/10/2013)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A complexidade das HQs contra o senso comum de que elas são simplórias


A HQs têm extrema complexidade, tanto em sua estrutura linguística e de elementos, como de conteúdo, pendendo entre o literário escrito e o imagético (desenhado). Mas as HQs não são literatura. E vice-versa! Em minha tese expliquei que os desenhos e a ambivalente leitura panvisual de uma história em quadrinhos fornece em cada página um estímulo que ativa áreas cerebrais distintas provendo uma inteligência mais complexa e sistêmica (já que os hemisférios trabalham em conjunto). O aprendizado de conceitos básicos atuais da ciência cognitiva (e quântica) deveria ser obrigatório na educação formal, pois sem tais embasamentos, muitas teorias em diversas áreas, se tornam meras repetições de padrões antigos que não se atualizam, e que em realidade, sob as luzes da ciência hodierna, se perpetram como erros simplesmente por continuar uma crença que se pensava ser correta. Um exemplo são as próprias HQs e seu uso cada vez mais procurado nas escolas. Pois na década de 1970 essas mesmas HQs eram não só evitadas como impedidas de serem lidas, com argumentos de que seriam perniciosas já que atrapalhariam os estudos. Na atualidade os quadrinhos são usados em aulas e incentivados pelo governo ao adquirirem-nos pelo PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola). Ora, não foram as HQs que mudaram, e sim o conceito da inteligência humana acerca de suas reais potencialidades. Tais conceitos atualizados têm a ver com premissas de estudos cognitivos, os quais vieram na esteira da mudança de visão paradigmática da física clássica à quântica, que proveu a própria ciência das possibilidades tecnológicas de se elaborar tecnologias mensuráveis das potencialidades humanas e o que ocorre nas nossas mentes derivado do que nos influencia.
Assim, como diz no texto de Paulo Ramos (11.09.13 - HQs trabalham conteúdos de forma superficial, diz Instituto Pró-Livro - http://blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br/), as declarações de Zoraya Failla, gerente-executiva do Instituto Pró-Livro (órgão que reúne editoras e que patrocina a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil), de que as HQs podem trabalhar os conteúdos de forma superficial, e de que tal “ferramenta” (a HQ) pode servir para trazer os jovens para a literatura ou para temas mais “complexos” é equivocada por ser incompleta e reducionista no pior sentido, pois tal pensamento reflete o padrão antiquado sem atualização dos conceitos pertinentes à própria ciência, que envolve novos saberes atinentes à forma como a mente trabalha e às ferramentas que nela atuam. A saber, os desenhos estimulam a criatividade hemisferial direita do cérebro, e tanto quem os faz, como quem os assimila (“vê”, “lê”, “absorve”) exponencia sua mente no quesito criatividade. Ao mesmo tempo, como uma página de história em quadrinhos é diagramada de imagens que se sucedem e aparecem concomitantemente, estimulam na leitura um processamento visual tanto central como periférico, já que o olhar perpassa o quadrinho em que focaliza enquanto sua visão lateral se mantém no(s) quadrinho(s) anterior(es), que narra(m) o passado, como no(s) subseqüente(s), aventando o futuro, já que a diagramação por página os envolve numa complexidade visual rica e imagética mas quase que não-linear.

Trecho de minha tese As histórias em quadrinhos como informação imagética integrada ao ensino universitário/2006, em que explico a complexidade visual não -linear de uma página de HQ (incluindo sequência do filme "Quem somos Nós" e HQ da série "X-Men" de Chris Claremont e John Byrne).
Aliado a isso, há os textos fonéticos na HQ que são lidos pelo hemisfério esquerdo (racional e linear), o que acaba por tornar mais complexa ainda a leitura de uma história em quadrinho, estimulando de maneira até agora não totalmente mensurada pela ciência atual através da tomografia computadorizada. Ainda assim, sabe-se que estão medindo as ondas alfa de monges budistas ao meditarem, e de outras atividades, mas as experiências com leituras de imagens e textos, em separado já realizadas, comprovam a atuação dos hemisférios da maneira com que explicitei (inclusive descobriram que a leitura dos ideogramas chineses se realiza mais pelo hemisfério direito – que é como se lessem imagens - do que pelo esquerdo, pelo qual se assimilam os fonemas da escrita ocidental), e portanto, sendo os chineses desenvolvedores criativos (pólvora, massa etc), não se pode negar que a leitura de desenhos (ideogramas idem) estimula essa inteligência mais complexa a que me referi. Assim, obviamente a leitura de quadrinhos não é uma ferramenta para outras linguagens, mas por si só é uma ferramenta autosuficiente. E se aliada a outras, como asseverou Zoraya Failla, gerente-executiva do Instituto Pró-Livro, se torna mais rica e complexa do que aparenta seu senso-comum memetizado de que os quadrinhos são menos complexos. Menos complexidade eles têm se colocados pelo viés de seus textos escritos apenas, em paralelo à leitura fonética cartesiana, sim. Mas como a leitura das páginas de uma HQ não se resume aos fonemas nelas encontradas, e sim aliam-se estes (que algumas vezes até inexistem) aos desenhos, a assertiva da gerente-executiva se mostra falha e preconceituosa por desconhecer as atualizadas informações acerca de como funciona a mente humana. Pois a imagem, como expliquei, amplifica e instiga os hemisférios cerebrais num profícuo amálgama de deliberações cartesiano/criativas amplificando o imaginário do leitor, que pode recriar outras contextualizações interdisciplinares, retroalimentando sua inteligência mais do que meramente pela racionalidade linear. O mesmo o faz a literatura tradicional ao incentivar as mentes a criarem enquanto leem...mas nas HQs, os “vãos” dos quadrinhos que existem neles também estimulam o leitor a imaginar e criar outras passagens que inexistem na história panvisual...além dele absorver os desenhos do autor que os elaborou, de uma maneira que ainda precisa ser pesquisada com mais acinte pela tomografia computadoriozada científica. E isso se estende às outras artes, cada qual com suas particularidades elementares aduzidas devido às incorporações, por exemplo, de sons e movimentos (as artes das animações e dos filmes) etc.
Este esclarecimento meu, vem ao encontro da problemática que apontou Paulo Ramos em seu blog nessa data (acima mencionado), lembrando que tais preconceitos sem base científica corroboram, como ele falou, numa “interpretação que tem pautado políticas governamentais de uso dos quadrinhos no ensino, entre elas o PNBE”, o que é um erro grave pois pontua uma qualidade limitada a um veículo de comunicação de massa (mas também artístico, pois autoral), que não deve ser limitado a determinados temas como trampolins desses ou daqueles, e sim, estimulado a ter suas qualidades usadas para um melhor usufruto à expansão da educação em geral, principalmente sistêmico-criativa! Para tanto, não se deve crer que se busquem HQs apenas como ferramentas de auxílio, por exemplo, à leitura de livros, e nem que sejam apenas adaptações literárias, e sim, que as HQs possam ser usadas devido às suas próprias qualidades autônomas de arte e potencial panvisual, conforme explicitei.
Para mais esclarecimentos, sugiro a leitura de minha tese: http://tesegazy.blogspot.com.br/2008/11/tesegazy.html, a qual custou-me três anos de desenvolvimento e um quarto para a reorganização e finalização dela, embasada pelas leituras não só das áreas afins (HQs etc), como também da ciência cognitiva e aportes teóricos acerca das mudanças paradigmáticas da física clássica à quântica, e que encontrou ecos na necessidade de mudanças nos rumos educativo-pedagógicos.

Gazy Andraus, 11/09/2013, São Vicente-SP

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A liga de Nióbio!


Eu soube do metal Nióbio (liga superresistente usada na tecnologia atual mundial), que o Brasil tem e exporta (e contrabandeia), estudando sobre o Cerrado mineiro para um concurso (mas tem em outros Estados tb, como Roraima). Agora, coincidentemente localizei um vídeo com um brasileiro que reside no Canadá explicando que, embora o Canadá seja detentor de 2% de Nióbio, o Brasil tem 98%, mas o Canadá reverte a verba de produção muito bem lá, e aqui, tudo fica no sigilo...nem a população sabe que existe, e nem para que é. No entanto, poderíamos usá-lo como uma moeda tão forte (ou mais) que o petróleo e cana, mas não o usamos. Somos, infelizmente, totalmente mal informados pelo nosso próprio governo e sistema (des-)educacional! A coisa é séria, vejam o video com o sujeito explicando (Gazy)

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Parte da verdade do que assola o Brasil



 Refletindo acerca das revoltas dos últimos dias (já passou bem mais de uma semana seguida desde um início dos ônibus atacados em Goiânia e a coisa explodiu), considerei como o Brasil chegou ao que aparenta: um país “rico”, com petróleo do pré-sal: camada profunda geológica que antecede a camada de sal. Área muito profunda que foi vislumbrada quanto à possibilidade de petróleo desde a década de 1970, mas que só se confirmou graças às possibilidades tecnológicas entre 2006 e 2007 -http://www.passeiweb.com/saiba_mais/atualidades/1252441608. Dali por diante o gigante-brasilis começou uma corrida tresloucada para ganhar dinheiro a todo custo com o petróleo advindo da confirmação das camadas. O que se explica a que chegamos, facilmente: o Brasil vinha caminhando até a década de 1970 e 80 com dívidas externas “eternas”, população extremamente pobre principalmente na sequidão do Nordeste, e inflação que cavalgou o dragão e atingiu os píncaros de mais de 80% mensais na segunda metade da década de 1980! Os impostos altos e o pouco retorno governamental honesto, temperado com incrível corrupção que foi se avolumando até agora, externalizaram um Brasil que, aos estrangeiros, parecia um carnaval feliz futebolístico, mas que a nós, em realidade, demonstrava um desmesurado desequilíbrio social com poucos extremamente ricos e afortunados financeiramente e a maioria atormentada com endividamentos e gastos homéricos à sobrevivência devido aos impostos gigantes que não eram revertidos em melhorias, e sim, aos bolsos dos políticos e empresários (igual ao que ocorre agora).
Porém, o que ocorreu com o Brasil “revertido” que saiu de subdesenvolvido terceiromundista a um gigante que dá a impressão de “emergente” tem uma explicação até mesmo simples (mas não simplória).
Ora, vejamos:
- com essa febre do “ouro” do Pré-sal, as negociações com as multinacionais e estrangeiros se tornou imperiosa aos bilhões envolvidos (não à toa a torcida para a copa do mundo ser aqui: chances de obter lucros imensos com as verbas para estruturar a copa – e, claro, negociatas lícitas e ilícitas gigantescas aos montes – e para poucos);
- a política brasileira vinha num caminhar tímido (dívida e-x-terna e inflação, e quando a coisa foi se dirimindo, todo o foco governamental nacional (e regional) foi sendo reconduzido às negociatas de nossos governantes em todas esferas para as empresas em geral, principalmente estrangeiras, que renderiam bilhões – de novo, aos poucos que conduzissem as negociatas: exemplo claro: empreendimentos imobiliários que pipocaram e ainda pipocam à exaustão, com prédios para os novos ricos e executivos, principalmente aos que estão sendo realocados aos trabalhos, sejam brasileiros magnatas, executivos e/ou estrangeiros que aqui aportam para esta nova “missão” capitalista saleira brasileira. As cidades de Santos e Espírito Santo são exemplos básicos disso: o aparecimento exponencial de prédios de alto padrão bem altos, para os poucos que neles poderão residir;
- assim, com tal política, as mazelas brasileiras que vinham SE AMONTOANDO desde décadas anteriores, continuaram sendo escanteadas para a lateralidade, cada vez mais, lembrando que os impostos continuaram firmes, mas as estruturas básicas (educação e saúde) sequer foram realmente repensadas, devido, repito, ao padrão de pensar mental-político que se foi automatizando (capitalisticamente falando) desde antes. O que explica porque a população começou a se cansar, finalmente, de ser espezinhada;
- estruturas péssimas na educação, saúde, infraestruturas (ferrovias sumiram, portos defasados e estradas esburacadas e mal sinalizadas que precisam de pedágios privatizados para serem  bem cuidadas), mostraram ao cidadão nacional que a “coisa” só aumentava: impostos altos a cada vez, sufoco aumentado dificultando sua vida profissional e pessoal (trabalhos longos e estafantes com um mínimo de salário e quase nada de fruto útil para si), e então, graças, de certa forma, às redes “neurais virtuais” da internet (facebook que emplacou reveses às políticas tiranas como se viu nos países árabes), as pessoas começaram a deslanchar seus reclames e críticas, unindo-se cada vez mais, até que eclodiu uma externalização que já havia vez ou outra (manifestações contra aumento de ônibus sempre existiram no Brasil, só que desta vez ganharam “reforços”), que “linkaram” outras causas que tais, incluindo o massacre imputado ao povo por parte do governo, no que concerne à corrupção clara denunciada a todo momento pelas mídias nos desmesurados (des-)gastos dos superfaturamentos de obras dos estádios à Copa do Mundo!
Eis o resumo das razões de porque eclodiu o que tinha que começar a eclodir:
- O Brasil descuidou de um projeto real e amplo de melhora social, pois cada qual dos governantes e seus partidos orientou-se apenas (e se orienta) por um egoístico modo de viver, pensando apenas em seus benefícios e excluindo todos os outros partidos, e então, a população geral, de seus projetos (na verdade o ser humano é indolente por natureza, e precisa de uma real educação e moral para superar tal vício, e isso impera em todos, não só políticos). Ora, se não há projetos corretos que contemplem a melhora social em todas as áreas e níveis, não há porque pensar que o Brasil é um gigante rico, pois sua riqueza se exemplifica inútil e mal utilizada, tal qual a Caixa-Forte do ávaro Tio Patinhas das HQs de Walt Disney: o pato antropomorfizado só pensa em coletar seu dinheiro e de forma privada, o que faz é mergulhar literalmente nele, dentro de seu prédio, desconsiderando tudo que está do lado de fora e ao seu derredor (igualzinho ao que nossos políticos e empresários nacionais e multinacionais fazem)! Note a semelhança total com nossa classe política demagógica (ao menos, patinhas não era demagogo em sua personagem, pois claramente reitera seus anseios capitalistas...pensando bem, nossos políticos extravasam tão indecentemente suas ações e condutas – vide caso Renan Canalheiros – que se assemelham ao Patinhas, diferenciando-se apenas no quesito “ingenuidade”...ao que penso Patinhas sê-lo mais do que os espertos políticos, simplesmente por ser um personagem desenhado – o que não quer dizer que não traz seus ideários, os quais, porém, mesmo tendo lido, nunca me seduziram).
De toda maneira, aos que não sabem acerca da ciência, a física quântica demonstra que tudo é interligado e todas as coisas no universo se influenciam numa gigantesca e invisível rede de teias: se eu balouçar um pedaço dela, todo o restante vai senti-lo, mesmo distante e aparentemente desconectado dela, modificando os destinos (ciência fractal). Ou seja, se minhas ações políticas fundamentam-se apenas na egoística vontade minha (e de meus comparsas políticos), vertendo para um círculo reduzido toda sorte financeira, lícita e/ou ilicitamente (ou ainda tornada “lícita” à força, mesmo que imoral, como os são os salários magnânimos que se dão), eu afeto toda a teia da vida. E isso vai repercutir em desequilíbrios, e em retornos que no mínimo se equivalem à lei da ação de reação newtoniana, mas não só, indo além, a ações quânticas e fractais derivativas muito mais amplas e complexas, como o efeito borboleta).
É o que estas insurgências que se iniciaram agora no Brasil estão demonstrando, em que as mentes dos “revoltosos” se conectam neural e virtualmente pela conexão virtual da Internet, fazendo as vezes das mentes que teriam se desenvolvido mais (mas não se desenvolveram), e achando nessa modalidade substituta virtual que também funciona (as redes virtuais que “linkam” e impulsionam nossas mentes) uma chance de propagar suas insatisfações e fazê-las girarem na tridimensão de maneira mais material e pungente.

Gazy Andraus, São Vicente (tantas cidades com nomes de santos e a maioria renega suas santidades...São Vicente é a primeira vila fundada oficialmente no Brasil, onde se instaurou a primeira câmara brasileira; e onde a corrupção já foi das maiores da nação...e cuja empresa de ônibus urbano é das que têm a tarifa talvez mais cara do Brasil, com constantes maquiagens de planilhas...e o IPTU dos mais altos. E sabem a razão desse imposto alto? A Prefeitura me respondeu uma vez, quando reclamei dizendo que a população daqui por ser pobre não deveria ter um IPTU caro como o é. Retorquiram-me que o imposto tinha que ter tal valor – vejam o absurdo da resposta – porque a cidade é “pobre”. Logo, a lógica da Prefeitura é arrecadar mais dos “pobres” para que o cofre público possa pagar os serviços...criando inadimplentes. Mas, claro, não pensaram também nas condutas corruptivas que desandam na cidade e altos salários de vereadores e prefeito...eis a primeira vila fundada e “afundada” do Brasil; eis de onde vem o símbolo do mal exemplo do emprego de verbas públicas e de malversação do erário financeiro municipal!).
Dia 26/06/2013, durante a fase em que a população brasileira tem demonstrado sua insatisfação com relação à política nacional em geral.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Anedotas reais de um brasilis deformius




Vou lhes contar duas anedotas reais de nosso incomparável Brasil. E vêm lá de Goiânia (que o facebook teima em registrar como “Goianá”). Eis a primeira (da qual fui testemunha in loco e argumentei contrariamente, repudiando tal lei):
1-Os vereadores impudicos de lá, criaram, uma lei municipal com o prefeito (não sei se o de agora ou o de antes) em que os 10% de gorjeta são OBRIGATÓRIOS por lei nos restaurantes. Isso mesmo: uma venda casada (ou algo anômalo similar a isso). Quer dizer, entro no restaurante e de cara sou obrigado a pagar, além da conta do consumo alimentar, outra conta dos 10% à revelia, tendo sido ou não bem atendido!( http://jus.com.br/revista/texto/18355/a-inconstitucionalidade-da-lei-municipal-de-goiania-no-8334-05)

Eis a segunda anedota:

2-Por esses dias vi no noticiário que 4 vereadores da capital goiana resolveram que liberariam por uma lei a ser votada ainda, a venda de antibióticos sem a necessidade da receita médica (http://saudeweb.com.br/voce-informa/entidades-medicas-querem-veto-do-prefeito-ao-projeto-de-lei-que-libera-a-venda-de-antibioticos-em-goiania/). Sabem quais as profissões dos distintos vereadores: sim, todos donos de farmácias.

Essas leis novas, esdrúxulas, são fruto de mentes sem consciência, sem conhecimento e apenas gana financeira (burlam a Constituição Federal - aqui não é como nos EUA: a Constituição é soberana e os Estados e Municípios não podem criar leis  a seu bel-prazer independentes sem que haja coerência com as leis nacionais e um plebiscito popular).

Preciso dizer mais?

Já não passou da hora mesmo, desse país parar e rever as anomalias que surgiram nele em anos e anos de mentes abjetas e concreta/mentes desonestas o (des-)governando? (Gazy)

terça-feira, 4 de junho de 2013

Gado-povo transportados por ônibus e greve de políticos!



Caros brasileiros. O metrô não entrou em greve nesse dia 04/06/2013. Mas a Sabesp vai parar, porque teve o maior lucro da história (segundo um dos funcionários que me contou isso), mas não repassa sequer um aumento a eles...os ônibus e metrô de São Paulo foram reajustados e os da Baixada santista também - sem falar na bagunça que a empresa causa ao coibir a entrada de passageiros sem o cartão-transporte. Veja isso:
“Se o passageiro estiver sem o cartão-transporte, o motorista tem que receber o dinheiro”, afirma o promotor de Justiça da Defesa do Consumidor, Sandro Ricciotti Barbosa
(http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=192513&idDepartamento=5&idCategoria=0).
É porque sabem que o brasileiro tem pouca instrução e acata o que lhe mandam...mas a empresa não pode deixar de levar passageiros que tenham dinheiro, mesmo sem o cartão porque está assegurado na constituição a obrigatoriedade de receberem como pagamento em moeda corrente nacional...e na matéria que vi na TV local de hoje (TV Tribuna, afiliada da TV Globo), muitos passageiros se sujeitam a sair e andar até conseguir comprar o tal cartão, perdendo tempo e caminhando muito!!! Outros que não querem comprar o vale-cartão de duas viagens (porque só precisam de uma) acabam por adquirir esses passes com funcionários da empresa que ficam em alguns pontos de ônibus (alguns apenas). Em Goiânia aconteceu o mesmo, e o povo mais do que revoltado andou queimando os ônibus dessa segunda vez (a primeira, anos atrás), devido ao aumento abusivo (de R$2,70 a R$3,00). Aqui já foi para R$3,55!!! E continuamos sendo enganados com ônibus poucos e motoristas despreparados educacionalmente (que evitam pegar idosos – fato que recentemente testemunhei e notifiquei à empresa, aguardando resposta).
Ou seja, continuamos sendo torturados pelas empresas gananciosas e largados pelos políticos corrompidos!
Um detalhe a se refletir: já viram os políticos entrarem em greve? Claro que não, eles se ganham bem e se dão aumentos quando bem entendem! E, na verdade, pelo pouco trabalho que fazem, já se encontram quase sempre "em estado de greve", sempre nos causando mais males que bens, ao votarem projetos muitas vezes idôneos e/ou inúteis.
Não está mais que na hora de pararmos esse país? Parar para refletir e forçar mudanças...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Mixórdia e des-dignidade

A mixórdia causada pelo excesso de ganância das empresas e a falta de governabilidade das prefeituras está beirando o desastre social! Eu já estou farto dessas ilicitudes éticas por parte desses desserviços que somente visam o lucro dos empresários e afrontam a dignidade do cidadão urbano! Estou farto! Recusar-me-ei a  carregar meu cartão magnético se a empresa de ônibus da Baixada Santista dificultar a obtenção de carregamento dos cartões, como tenho feito em Goiânia (e com base legal, conforme demonstrado na minha mensagem anterior no face e no meu blog)! Não sou um animal de pasto e corte a viver à deriva e sob as ordens e desmandos dessas empresas com a fajutice e conivência das prefeituras que permitem tal obliteração ao acesso de ir e vir do cidadão que lhes paga impostos e precisa ter serviços públicos à altura para que se mantenha organizada e funcionando a cidade, mas com o mínimo de conforto e respeito! Estou farto! (Gazy Andraus)

Impedimento de embarque em ônibus urbano por falta de cartão magnético - mais um desserviço à população!


Sim, esse é mais um caso grave contra a população, no caso, da baixada santista, pois trabalham dificultando o acesso aos ônibus. O mesmo ocorreu em Goiânia, em que há dificuldade do cidadão daquela capital de conseguir adquirir os "sitpass" que são os passes que devem ser comprados para o embarque em ônibus urbano. Eu mesmo, quando lá estou, se não consigo esses passes, subo pela frente e comunico ao motorista que não o consegui e se ele no caminho tiver algum vendedor que o tenha, que pare para que possa adquiri-lo. Do contrário, sigo minha jornada no ônibus (porém, sem passar pela catraca, o que é um desconforto), e até desço sem pagar caso chegue a meu destino e a empresa não tenha conseguido me oferecer o passe, visto que aviso que tenho dinheiro para o pagamento. Ora, se estou precisando de um ônibus, por que devo andar mais 300 ou 500 metros para achar uma revenda de passes? Eu iria a pé de vez! Portanto, as empresas agem assim, enganando e pisoteando a população, pois sabem que o brasileiro é subserviente e desinformado conquanto a seus direitos - no caso, de poderem embarcar se têm dinheiro, independente se a empresa criou um sistema (falho, por sinal), de que para o translado necessita-se de aquisição "prévia" do tal passe. E no caso de São Vicente, será necessário que todos tenham esse cartão? Que se dirá dos turistas? E mais, para se recarregá-lo, os locais de abastecimento que são mínimos em quantidade, vivem com filas as quais eu não me submeto! Cidadãos, adquiram informações como essas que foram mostradas pelo Lindermberg e façam valer seus direitos. Não se submetam a essa infâmia que tais empresas de ônibus imputam aos cidadãos com a conivência frágil e errônea das prefeituras, que mostram estar trabalhando contra o cidadão que lhes paga altos impostos! JAMAIS!!!(Gazy)

(esse texto abaixo tirei do facebook, replicado de Lindenberg):

MINISTÉRIO PÚBLICO DE OLHO NO TRANSPORTE "PÚBLICO" DE SANTOS

 A Promotoria de Justiça Cível de Santos abriu inquérito civil para acompanhar a implantação do pagamento das tarifas exclusivamente por cartão magnético no serviço de transporte coletivo municipal de Santos - impossibilidade de pagamento através de moeda corrente.

 Caso semelhante aconteceu em Campo Grande (MS), e lá a população teve que registrar BOLETIM DE OCORRÊNCIA contra empresas que não aceitavam dinheiro. Isso provocou uma ação para voltarem a aceitar dinheiro nos ônibus. Link: http://oab-ms.jusbrasil.com.br/noticias/3059078/usuarios-podem-acionar-mpe-se-dinheiro-for-recusado-em-onibus

 Recusar moeda corrente em território nacional é CONTRAVENÇÃO! Veja:
 “Lei das Contravenções Penais, Capítulo V: Recusa de moeda de curso legal - Art. 43 - Recusar-se a receber pelo seu valor, moeda de curso legal do País: Pena - multa.”
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3688.htm

 Por fim, deixamos claro aqui que não aceitamos nenhum aumento de tarifa, e que estamos do lado dos trabalhadores do transporte coletivo. A real melhoria das condições de trabalho só virá com a efetiva volta dos cobradores de ônibus. Ou então com TARIFA ZERO!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Maioridade penal e politicagem infame



Depois desse assassinato do jovem estudante universitário de jornalismo de 19 anos (http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1260754-estudante-morto-era-orientado-pela-familia-a-nao-reagir-a-assalto.shtml), por um quase menor (17 anos e muitos dias), já não passou da hora dos políticos reformularem as leis que deixam os menores impunes e de ficha limpa? Esses nossos políticos trabalham em quê, ali dentro do planalto? Eles sabem das prioridades do Brasil? Nós votamos neles a esmo sem sabermos das funções deles, e se eles têm capacidade de nos representarem? Eu não votei mesmo em nenhum deles. Mas (não) o fiz prioritariamente porque sou contra - radicalmente contra - os salários assombrosos que eles têm. Para mim, a primeira coisa a se mudar seria essa.
POIS DO CONTRÁRIO, NÃO CONFIO EM NADA ALI DENTRO, VISTO QUE UM SALÁRIO COMO É O DELES, A MIM, É ALGO QUE RETIRA TOTALMENTE QUALQUER COERÊNCIA E HONRADEZ DELES! Daí por diante, sim, eu votaria de acordo com uma lógica coerente e equilibrada entre o salário de um político brasileiro e o salário mínimo - e em que ambos teriam que ser regidos pelo mesmo método de aumento: só se aumentariam os salários políticos - QUAISQUER QUE FOSSEM - com o mesmo critério e no mesmo instante do aumento dos salários mínimos. E, óbvio, nas eleições, só poderiam ser candidatadas pessoas de ficha estritamente limpas. E o resto?: a própria eleição por parte nossa -  aí, sim, seria feita de acordo com nossas pesquisas e consciência da capacidade de cada um desses eleitos. E não concordo com a obrigatoriedade do comparecimento à urna. Na minha visão, possibilita mais do que a não obrigatoriedade, numa maior compra de votos, e maior votação a esmo. Caros, entristeci-me com essa notícia desse jovem que foi morto. E, mais que isso, fico sem compreender quais os motivos que impedem nossos políticos de reformularem a lei, que também só seria sentida pela população aos poucos, mas faria a diferença no futuro. Provavelmente tem a ver com o sistema penal brasileiro e o entupimento e incapacidade por superlotação dos presídios. Mas isto não justifica que jovens entre 14 a 17 anos possam manejar armas e matarem a população e sairem incólumes, sem punição alguma. Isso, claro, os deixa mais tranquilos no momento do ato, e isso é facilmente observável pelo que tem ocorrido em nossa sociedade. Mas mais do que tudo isso, repito, o que me chama a atenção é a total inutilidade e inação de nossos políticos, que aparentemente servem apenas para esvaziarem nossos cofres públicos, cujo dinheiro advém de nossos impostos. Triste sina brasileira: pessoas engravatadas se tornando desonestas num sistema fechado e que os protege e os defende para o usufruto total e ilimitado de uma verba que deveria ser empregada em melhoras no nosso sistema venoso necessitado de toda sorte de melhorias e capacitações para seu funcionamento mais condizente, seja à educação e à saúde, como à manutenção de serviços essenciais como a energia elétrica, limpeza urbana etc. Mas que não o fazem, esbanjando a verba ultra-salarial e arregimento asseclas com salários maiores até do que pesquisadores-doutores de universidades federais que estudaram anos a fio para se capacitarem e que não são consultados para um melhor entrosamento de resolução de problemas, pois o governo brasileiro não sabe trabalhar (nem sozinho, que se diga se com o auxílio dos pesquisadores). Pois já que há pesquisadores, nada mais inteligente que se usar das capacidades deles na resolução conjunta de problemas sociais nacionais entre eles e governo. Aliás, por mais que se critique os EUA, lá há esse tipo de aliança que resulta em um país com mais capacidade tecnológica, inclusive, apesar de outros problemas de ordem que devem ser revistos. Mas no Brasil, ao menos, tem havido um pouco disso, isoladamente. O pesquisador Nicolelis teimou e fez: elaborou um centro de pesquisas sobre o cérebro em Natal-RN e também montou um local de capacitação de jovens que transforma a visão deles: quando lá entram a estudar, pensando nos modelos nacionais (modelo, futebolista e só), saem com vontade de serem pesquisadores, modificando e ampliando sua estreitada mente anterior. Então, a verdade é que os exemplos ajudam a nos moldar: maus exemplos com politicagem suja e bandidagem armada levam isso aos jovens que só veem saída nesses quesitos. Já uma educação com inteligência, molda uma nova abertura de visão, necessária a mudar nossa realidade. E dinheiro não esbanjado pelos políticos e empregado em maior monta em educação é parte-mór e integrante dessa "salvação" necessária, enquanto os jovens têm uma péssima vida e maus exemplos (e péssimas leis) que lhes permitem assassinar como se estivessem brincando...
Para entenderem melhor a explicação de Nicolelis e o que é o centro de pesquisa, existe esse link: http://www.youtube.com/watch?v=CI5tr3F5r08 e também esse outro vídeo que aqui lhes anexo.
Por ora, está aqui minha revolta e descrição momentânea do que penso que deve ser mudado, para que casos como esse assassinato não se ampliem desmesuradamente...e para que um quase adulto assassino também não tenha chance de desenvolver esse lado maquiavélico da alma humana...se as políticas nacionais deixarem de ser burras e trabalharem de mãos dadas com pessoas capacitadas a melhorar as leis e elaborações gerais e educacionais desse país.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Tim-Tim: um brinde ao lucro selvagem...e à ocultação de informação!


Caros
Uma das últimas reclamações que fiz como direito ao consumidor, foi à Anatel acerca da empresa TIM, pois esta não disponibilizava em seu site a recarga mínima de R$7,00, apenas as maiores que essa. Discuti que isso era ocultação de informação, e a maioria das lojas não tinham recarga de 7 reais, não sei se devido a isso, não sei se aproveitando a deixa da TIM de vender sempre mais. Mas como eu muitas vezes preciso de recarga mínima, para esperar a recarga automática que tenho mensal, só conseguia encontrar a de 7 reais em uma ou outra loja (da rede de lojas do Abílio Diniz: Pão de Açúcar, Extra e Casas Bahia e uma ou outra lotérica vinculadas de alguma maneira). Minha reclamação tb alertou que nem em lojas da TIM e nem em seu próprio site há sequer indício da recarga de 7 reais, o que acho um absurdo: a própria firma se negar a vender e até a divulgar isso ao consumidor. Enfim, depois de incessantes reclamações e esdrúxulas justificativas de que sempre têm essa recarga em qualquer lugar etc e tal recebi hoje telefonema da TIM (pois minhas reclamações são sempre via Anatel que força essas empresas a me responderem e nunca omitirem respostas, pois têm que se respaldar com a Anatel – espero que esse órgão continue funcionando bem como funciona) e me disseram que desde fevereiro desse ano a venda da recarga de 7 reais estará encerrada definitivamente! Estranha coincidência com minhas reclamações de fevereiro, não? O mais hilário é que numa de minhas conversas iniciais acerca do assunto com a TIM, a funcionária havia me dito que a venda da recarga de 7 reais é facilmente encontrável em qualquer lugar do Brasil: detalhe, meu diálogo/reclamação com ela foi em fevereiro, mesmo mês que a atendente de hoje disse a TIM ter excluído de seu sistema tal recarga. Concluam vocês o que eu penso que será o mesmo que eu: retiraram agora a recarga de 7 reais pra evitar mais problemas já que omitem a informação, e assim vendem só a de 13 reais pra cima, como consta no site dela (http://www.tim.com.br/sp/para-voce/recarga/recarga-online). Ou seja, piorou a situação, ao que a TIM cumpra o que falou, de que não haverá mais revenda dessa recarga. Brasil, um país de toLos!

Mesmo assim, não desistirei jamais de colocar minhas reclamações daquilo que julgo estar injusto nesta Terra!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Yahoo e sua fraude de emails

Faz um ano e meio que meus dois emails de yahoo (yahoo.br e yahoo) não me deixam envair emails. Eis o que aparece: "Sua mensagem não foi enviada
 Sua conta foi temporariamente bloqueada para enviar mensagens. Esse bloqueio pode ter ocorrido pelo envio de mensagens que ativaram nossos filtros contra spam ou por haver muitos destinatários em um único email. Recomendamos que você reveja o conteúdo e a lista de destinatários da sua mensagem e tente enviá-la depois de uma ou duas horas. Geralmente isso resolve o problema.
 Se mesmo após o período de 24 horas você não conseguir enviar mensagens, leia Perguntas freqüentes para obter mais informações e solicitar ajuda da Equipe de atendimento ao usuário.Desculpe-nos pelo transtorno.Obrigado,A equipe do Yahoo! Mail". Só que isso ocorre sempre. Já troquei as senhas há um tempo e reclamei. Nada surtiu efeito. Só consigo ler emails e mais nada.; O yahoo se tornou uma fraude, para mim e milhares de usuários que têm reclamações não respondidas, inclsuive no reclameaqui. Creio que algum órgão maior poderia intervir e fechar o yahoo de vez, já que ele trabalha enganando as pessoas.
Gazy Andraus (p.s.: não adianta tanto atualizar para o novo yahoo, como voltar para o clássico. Nenhum dos dois funciona...inclsuive, caparam no novo a função de ler emails "não lidos" que havia na versão antiga. Só pioraram, emsmo!)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Atenção, consumidor! Se um produto é ofertado em promoção via publicidade, e ele “acabou” em estoque, você pode pegar outro similar de mesma ou outra marca, mesmo mais caro, e pagar o preço idêntico ao do ofertado.



Na SEÇÃO II - Da Oferta dentro Das Disposições Gerais do Art. 29 do (LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990.) no link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm, você pode ler e saber que quando algumas informação publicitária é veiculada por qualquer loja (no caso de meu exemplo aqui, supermercado), em que determinado produto está a preço promocional, e você vai à loja física atraído por isso (ou não), é dever do supermercado de ter em estoque aquele produto. Se não o tiver, você tem 3 opções, conforme descrito no Art. 35:

  Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:

        I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;
        II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;
        III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.

Ou seja, alegando o item I e/ou II, no caso, pode pegar outro produto similar, mesmo que de outra marca, e levá-lo ao mesmo preço do produto não encontrado. E pensemos juntos tal exemplo: vi uma promoção de azeite em determinado supermercado. E tal promoção vale para aquele dia, segundo o jornal de ofertas (ou TV), ou então tem validade de mais dias, digamos, por mais uns 5. Chego ao supermercado atraído pela oferta e duas questões se apresentam:
1-      cheguei logo no primeiro dia do anúncio e eles ainda não tinham recebido o produto ou
2-      cheguei num dos dias da promoção e o produto “acabou”.
Imediatamente eu posso pegar outro azeite de qualidade similar  - se o anúncio era de uma garrafa de azeite extra-virgem de 500 ml de custo promocional no valor de R$6,99, da marca “X”, então, verifico que há em estoque apenas outras marcas de várias qualidades, sendo que de 5 marcas, 2 outras têm extra-virgem com características similares. Porém, cada uma das duas custam respectivamente R$8,99 e R$10,99. Então, solicito a algum funcionário que veja se há em estoque mais do produto em promoção. Se houver a negativa, pego a garrafa de R$8,99, já que é similar a outra, e me endereço ao caixa avisando-o e mostrando o valor original em promoção do produto que não está em estoque. De posse disso, o caixa é obrigado a cobrar apenas R$6,99 e não R$8,99, devido à falta do produto anunciado!
Isso está amparado, como eu disse e você leu, por lei. Portanto, não se amedronte e nem se acanhe. Muitas vezes aconteceu isso comigo, e nalgumas delas eu fui ao mercado exclusivamente atraído por tal oferta (cujo produto inexistia lá, ou teria acabado em estoque). Nessa data de 27/02/2013 aconteceu de novo isso à minha pessoa física: levado ao Extra para comprar queijo mussarela e cebola em promoções veiculadas pela TV e pelo jornal do supermercado, acabei constatando que este segundo item havia acabado. Mas na fila, lembrei-me que eles poderiam ter outro tipo de cebola, ainda que mais cara. E tinham: ela vinha na bandeja. Se o quilo promocional era de R$1,68, e o da bandeja R$3,30, ao passar pelo caixa, ele teve que registrar o valor do peso do quilo para R$1,68, e pronto. A fila do caixa “rápido” estava grande (mas até que andou nesse dia), e ninguém além de mim fez isso, embora muitos estivessem reclamando da falta do produto em estoque.
E SABEM POR QUE NÃO PEGARAM A OUTRA CEBOLA? PORQUE ALÉM DE ESTAR ESTOCADA EM PEQUENA QUANTIDADE NOUTRO LOCAL, NO BRASIL, DESCONHECEM SEUS DIREITOS.
Então essa minha mensagem é para vossa informação (e aos das filas futuras)! Não sejam mais enganados e façam valer seus direitos.
Eu faço essa inserção aqui também porque um primo meu que não sabia disso, meses atrás, e tendo presenciado comigo uma compra similar, me disse que eu poderia divulgar tal fato no meu blog, visto que ele também desconhecia tal lei. É o que faço agora!
Olho aberto, humanidade brasileira!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Resumo com as principais reclamações e artigos que fiz nesse blog


Caros...tantas foram as críticas e reflexões que tenho feito no meu blogzine desde 2010 (http://conscienciasesociedades.blogspot.com.br/), que resolvi resumir os links das principais aqui para quem se interessar:

-Sobre a desonestidade de pgto de taxa de folha de carnê de IPTU de SV:
Sexta-feira, 8 de Fevereiro de 2013
 Inexpugnabilidade intransponível?

(Ou: Agora, retorno ao problema da cobrança da taxa de expediente do boleto do IPTU de S. Vicente-SP.)

-Sobre a questão de o Contram permitir ônibus fabricados até 1999 de circularem em viagens sem cinto de segurança:
Sexta-feira, 8 de Fevereiro de 2013
 Ainda a questão do cinto de segurança nos ônibus de viagem

-Sobre a inexistência de energia elétrica a cidades do Pará no Brasil atual:

Segunda-feira, 4 de Fevereiro de 2013
Luz, água, futebol de todos...ou de tolos?

-Sobre a dificuldade de se achar recarga de menor valor nas revendas da TIM:
Segunda-feira, 4 de Fevereiro de 2013
Venda de recargas TIM de menor valor quase inexiste nas revendas

-Sobre a falta de aviso ao passageiro por parte das empresas de ônibus acerca da não obrigatoriedade de se pagar seguro facultativo:
Segunda-feira, 4 de Fevereiro de 2013
Seguro facultativo e obrigatório nas passagens de ônibus de viagem

-Sobre a diminuição do peso de produtos alimentícios e manutenção de valor igual e/ou maior:
Segunda-feira, 29 de Outubro de 2012
Maquiagem ilusória ou estratégia desonesta?

-Sobre a sujeira que as eleições causam nas cidades e sobre o voto nulo:
Domingo, 7 de Outubro de 2012
Moro na Cidade-Lixo

Sexta-feira, 31 de Agosto de 2012

Ó criança...deixe para trás toda sua esperança! (e molhe minhas mãos com o dindin, disse o papai governo a seu domesticado súdito)

Voto nulo? Embranqueço minha mente se não penso nisso!

-Sobre a retirada da cartilha em quadrinhos que explica a questão dos orgânicos e transgênicos, por pressão das multinacionais:
Sexta-feira, 17 de Junho de 2011
O governo obedece às multinacionais? Cartilha em HQ de orgânicos retirada no site oficial a mando da Monsanto!


-Sobre a falta de educação do cidadão brasileiro nos cinemas (e seu desconhecimento cultural); sobre a ditadura do salário dos políticos:

Sexta-feira, 27 de Maio de 2011
Thor – tura!

Ditadura dissimulada

Quarta-feira, 22 de Dezembro de 2010
O mau exemplo como meme negativo: da polis à (des)educação

-Ainda sobre a ditadura do salário dos políticos e descaso de atendimento por parte da Telefonica:
Quarta-feira, 22 de Dezembro de 2010
Aumento de salaFRÁrios

Descaso no atendimento da Telefônica

-Sobre a diferença dos valores de produtos colocados nas gôndolas dos supermercados e os valores maiores cobrados no caixa ao passarem os produtos:
Quarta-feira, 8 de Dezembro de 2010
Preços de produtos em promoção de Supermercados não são aplicados ao pagar nos caixas

Inexpugnabilidade intransponível?


(Ou: Agora, retorno ao problema da cobrança da taxa de expediente do boleto do IPTU de S. Vicente-SP.)

Hoje (08/02/13), tendo recorrido ao PROCON, desanimei-me ao saber da inexpugnabilidade em conseguir penetrar na desonestidade criada por alguns órgãos como esse da Prefeitura de São Vicente, tentando convertê-la revertendo tal ludibrio! Refiro-me a pedir a devolução da cobrança de custos de expediente de cada folha do carnê de IPTU da cidade de São Vicente – 1ª. Vila fundada do Brasil, com a 1ª. Câmara aqui instituída (caso queiram relembrar a questão, está aqui: http://conscienciasesociedades.blogspot.com.br/2013/02/carta-email-ao-procon-devido-cobrancla.html).

O PROCON me informou que ele não pode atender contra o município, e que devo buscar a Procuradoria do estado e/ou me dirigir ao Fórum para conversar com o Promotor de Defesa. Bem, nessa data verifiquei que o Fórum só atenderia à tarde ou semana que vem depois do carnaval. Já a Procuradoria do Estado igualmente só atenderia o público exclusivamente depois do carnaval, mas lá me informei da documentação necessária, pois eles designam um advogado para cidadãos que ganham até 2 salários mínimos (que é o meu caso atualmente).
O Procon ainda me disse que quando o IPTU é colocado como débito automático, o serviço bancário não é cobrado, que seria a única maneira de escapar desse pagamento futuramente, dependendo de como isso continuar...mas com todos que falei, tanto na Prefeitura como no Procon, percebi que quando eu mostrava a tal lei que impedia a cobrança, eles se calavam e faziam expressão de decepção com relação a tal cobrança, e ao mesmo tempo, eu via que nada podiam fazer...mas o PROCON ainda me disse que a não é uma Lei a que coíbe tal cobrança e sim um Decreto. E pelo que entendi isso daria uma querela na justiça, pois decreto se difere de Lei. Porém, eu li igualmente que tal Decreto seria superior a qualquer cobrança, mas o problema aqui é que se coloca uma força de Lei Complementar (a da cobrança) criada por um município: ou seja, a luta vai ser dura pra mim!
E de mãos atadas até conseguir um advogado, nada posso fazer...
Mas o meu desânimo se justifica. Vou lhes contar o que me passou quando perdi minha mãe.
Quando ela faleceu no ano de 1992, tivemos que fazer o inventário do apartamento que estava no nome dela, e pagamos um alto valor, apesar de que o advogado era amigo de meu pai e nos isentou de sua porcentagem...quando eu soube dessa questão do inventário, percebi que o Governo nos imputava uma cobrança enorme, com uma insensibilidade fria, governamental, e isto para com as pessoas que perdem um familiar...tudo é bastante caro: desde o caixão à dificuldade de se encontrar jazigo para o enterro, até a bombástica notícia do inventário caríssimo em que o governo ficaria com seu quinhão! Até hoje eu não aceito isso: por que devemos nós pagar para o governo uma transferência de nome do apartamento que era de minha mãe, para meu pai e nós, filhos? Eu não entendia isso, e até hoje não entendo (entendo, mas não aceito essa lógica imposta, do imposto que mais me pareceu um castigo além da perda do ente querido...maquiavélico castigo governamental!). A exploração a que percebi e senti, passou-me uma sensação de imoralidade, massacrante e insensível!
Foi meu primeiro despertar grave para com uma sociedade que tem uma máquina fria gerencial que lhe causa graves dissabores e a pune desde o nascimento, passando à perda de entes queridos à morte em geral!
Um sistema surreal, embora, real na convivência diária! Acordei da pior maneira possível, para uma vida que me parecia saída de um livro de ficção científica daqueles em que no futuro o cidadão é monitorado totalmente e coibido de atuar de acordo com seus sentimentos, e tudo tem que ser repartido ao governo, em prol a um regime insano que quer controlar racionalmente cada instância possível (sim, isso lembra o livro “1984” de George Orwell e que originou o famigerado programa internacional televisivo BBB, que a população brasileira pensa ser um “grande Irmão”, “um amigo”, como uma vez ouvi a declaração de uma senhora referindo-se ao BBB e a atuação de sua filha naquele evento – a mãe pensava que Big Brother significa um irmão maior e mais velho que cuida de seu fraterno ser...ledo engano devido a um povo que infelizmente não teve acesso à cultura em geral, principalmente a livros).

Pois bem, voltando ao caso do falecimento de minha mãe e do inventário, à época, muito me marcou e chocou a frieza como o sistema é maquinado contra o cidadão que está vivo...o que ratifica a crueldade da racionalidade exclusivista que se exemplifica nos governos em geral...hoje se repetiu um pouco dessa sensação de frustração e de não poder nada fazer contra uma máquina-monstro que não lhe dá direito à contestar, dificultando em muito isso.
A população, então, que pouca informação tem, jamais sabe o que lhe é verdadeiramente cobrado de maneira sutil e desonesta (como por exemplo essa cobrança de R$2,67 por folha no ato do pgto. do IPTU – e nem mencionei que a Taxa de Sinistro que antes vinha em separado mas era obrigatória, e que deveria – mas não é – ser revertida aos Bombeiros, está agora diluída de vez no IPTU, para que ninguém se lembre, pois é uma taxa que não deveria existir – pelo menos, não no IPTU)!
E se o cidadão começa a desvendar a transgressão do próprio órgão que o gerencia (no caso, a Prefeitura), começa a perceber a intransponibilidade da arapuca sutilmente calcada em leis (complementares, no caso), engendradas para explorar mais ainda o bolso do cidadão! Pois a dificuldade de eu chegar à defesa contra a Prefeitura é grande, como vocês perceberam: o PROCON nada pode fazer; eu devo conseguir um advogado...mas há o tempo hábil de cada um de nós (eu e os horários da procuradoria), e mais o tempo e o processo que será feito, levando em conta que usarei um Decreto (que defende a não cobrança de boletos) que estará lutando contra uma L.C. (Lei Complementar da Prefeitura)...e sabe-se lá quanto tempo isso vai levar, e quantas instâncias também, até que saia o julgamento e (talvez) a vitória de meu pedido, que honestamente é querer pagar apenas o imposto e não as folhas que são do boleto...e isto tudo, não é apenas pelos R$2,67 de cada folha (que no total de um ano equivale a aproximadamente R$30,00 e que, caso ganha minha causa futura, seria devolvido em dobro), e sim pela desonestidade com que um órgão que existe para manter a ordem e organização de uma cidade, cujo imposto é o que eu e qualquer cidadão dela está pagando (caro por sinal, apesar de a população aqui ser pobre), e que está imputando a cada cidadão desprevenido e desconhecedor de seus direitos e de leis (e decretos!)!
Eu quero tentar levar isso adiante para que a população perceba e para que o órgão (no caso, a Prefeitura da Comarca de São Vicente-SP) saiba que não pode ficar enganando assim impunemente seus concidadãos! E ademais, quem fez tal Lei Complementar, senão pessoas que foram eleitas (como vereadores e prefeito) pela população...que confiava neles?
Pois é, caro leitor que conseguiu chegar até estas linhas: estou entristecido e desanimado, mas quero compartilhar este desapontamento para com você...para que perceba o que lhe é imputado e quais seus direitos e quantos mais não estão sendo obstacularizados? Isto relamente é apenas a ponta de um iceberg gigante...em todas as instâncias governamentais e áreas!
Eu estou cansando dessa desonestidade veemente que tem assolado o mundo, e particularmente o Brasil! E isso me lembra, para finalizar, a frase que está mais atual que nunca, do grande águia de Haia:

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” (Rui Barbosa)

Bem...eu não tenho vergonha de ser honesto...mas estou me cansando de buscar meus direitos quando vejo desonestidades sendo aplicadas contra mim e a meus semelhantes, de uma maneira quase que intransponível, inexpugnável, de se reverter à honestidade!
Mesmo assim, cansado, mas não derrotado! Não ainda!

Há Braços!

Gazy Andraus, São Vicente-SP, 08 e 09/02/13