Aqui está mais do que encontrei: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/11/27/interna_gerais,332562/mpf-quer-anular-resolucao-do-contran-sobre-uso-de-cinto-de-seguranca-em-onibus.shtml
“MPF quer
anular resolução do Contran sobre uso de cinto de segurança em ônibus
Para o procurador da República, norma que obriga
apenas os ônibus e micro-ônibus fabricados após 1º de janeiro de 1999 a utilizar os
equipamentos de segurança é fajuta, pois atende interesses econômicos das
empresas. Ele defende que todos os veículos sejam obrigados a utilizar o
dispositivo de segurança”
Reflitamos um pouco mais com o
autor do artigo acima:
“Na verdade, eles estabeleceram uma invenção e
extrapolaram os limites da lei, indo além do que nela foi estabelecido. Coitado
do passageiro que viajar em um veículo que foi fabricado antes de 1998 e que se
envolve em um acidente”, afirmou o procurador.
Para ele, a norma pode ter sido estabelecida por uma
pressão das empresas. “É um questão de interesse econômico das empresas de
despenderem dinheiro na manutenção dos veículos. A única justificativa que eu
consigo extrair desta invenção é de poupar as empresas de um custo adicional”,
comenta. (João Henrique do Vale
Publicação: 27/11/2012 18:13 Atualização: 27/11/2012
18:54)
Como se vê, é um país com muito
ainda a se consertar. E a se precaver contra esses absurdos em que um órgão –
Contram – em vez de resolver uma questão prioritária de segurança dos
passageiros, mostra-se mancomunado e conivente com o abuso de liberdade para um
lucro maior das empresas de ônibus, em detrimento da vida humana!
Para finalizar essa, reclamo que
todo carro brasileiro, desde o mais simples e barato, já deveria vir
obrigatoriamente com o airbag (eu soube que desde 2009 as montadoras teriam 5
anos para colocar o airbag em todo carro...não sei se isso ainda está valendo).
E que órgãos como esse do Contram
sejam reavaliados quanto a uma fiscalização do que ocorre lá dentro já que é
muito suspeito criarem um atenuante permissível numa lei que prevê segurança
nas viagens.
Enfim, reitero que passou da hora
de fazermos algo pela vida do cidadão e cidadã brasileiros.
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