terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O grito nas ruas - para um país com respiro e fraternidade!

Não fico contente com as violências se multiplicando no Brasil, e das ações, tanto da polícia com violências exageradas mostrando o despreparo dela, bem como dos tais Black-blocs dos quais ainda não identifico quais seus objetivos verdadeiramente. Mas uma coisa me deixa finalmente satisfeito: que de 2012 pra cá, a população brasileira expressa cada vez mais sua insatisfação, após anos e anos sendo pisoteada pela classe negligente dos políticos e sua corrupção institucionalizada! Assim, este ano, culminamos com uma Copa a acontecer (e os Estádios elefantes-brancos feitos) e as eleições via urnas eletrônicas facilmente manipuláveis e fraudáveis (http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR69554), em que se mostra cada vez mais, que a população não vai mais se calar e continuará durante 2014 inteiro, dando trabalho para a presidente, seus ministros e os políticos em geral, expondo que eles não ficarão sossegados como dantes. Dessa vez, podem continuar a ganhar os milhares de reais por mês via dinheiro suado de sua população, fingindo que estão trabalhando corretamente para o povo, e podem vociferar justificando os eventos que estão fingindo trazer melhoras ao país, mas não terão calma e tranqüilidade, e cada vez mais serão desacreditados, porque continuarão sendo peitados e denunciados como a corja mais suja da sociedade a quem deveriam prestar contas e auxílio! Sim, me jubilo em saber que agora, eles não mais descansam suas consciências, pois que estas estão sendo obrigatoriamente (ainda que não o queiram) acossadas, sacudidas e eles mesmos sendo desacreditados a todo instante pelo clamor e brado desse povo retumbante (do qual eu também faço parte), que não mais suporta as agruras dessa vida social pungente e sórdida a que são submetidos ano após ano, mês após mês, dia após dia, hora após hora, segundo e nano-segundo a segundo e nano-segundo em intermináveis sofrimentos em todas as áreas que deveriam servir para dirimir seus esforços para que realizassem um trabalho mais digno e salutar! Mas não, estes cidadãos que fazem o país são espezinhados e tratados como escravos dum sistema, em que o salário mínimo é minimizado astronomicamente em relação ao salário máximo dos políticos (de uns poucos 700 reais ao bolso de um José Brasil aos mais de 130 mil reais com as verbas para o bolso de um Deputado Assombroso Traíra da Silva). Então, reitero: apetece-me saber que os brasileiros se levantaram, estão reclamando, e não deixarão os escalões da política descansarem para apreciarem suas receitas advindas do soldo civil que a população tem que despender a todo instante para alimentar a tal máquina punitiva política que deveria devolver em prestações de serviços decentes, mas ao invés, refestela-se utilizando disso como os porcos o fazem num chiqueiro! Mas agora, estes porcos estão sendo importunados a todo instante...para que saiam de onde estão, para que cessem seus regozijos auto-ensandecidos, para que se banhem e se lavem, e venham fazer parte da vida social de fora desse chiqueiro luxuosamente luxuriante. E, claro, antes que me acusem de falar que todos os políticos estão no mesmo rol, obviamente sei que alguns poucos têm consciência e estão do lado da população, embora talvez não consigam fazer muito. Mas mesmo esses, têm que se lembrar que os salários homéricos que ganham, em questão de ética e moral, são imorais e aéticos, certamente, em face ao que recebe um assalariado mínimo e em face ao que é o Brasil! Só quando tal consciência começar a modificar tal estrutura é que eu iniciarei a minimizar minhas contundentes críticas a esse setor que se tornou o algoz do cidadão comum: o setor político! E em especial, claro, aquele no qual vivo, o brasileiro! Espero, sinceramente que, dado o clamor do povo, as estruturas tanto psíquicas como físicas da política nacional (dos seus políticos), comecem a dar a vez à empatia e ao bom senso, e ao principal que deve(ria) existir no planeta: ao fraterno, que, ao que parece, político algum sequer pensou ser importante implantar e reconhecer!
Aqui um fanzine (do saudoso amigo fraterno e educador Elydio dos Santos Neto): revista independente que traz a irmandade e fraternidade, apenas nas trocas de ideias, ideais e camaradagem! Sem a questão de lucros ou outras demandas. Será que se os políticos aprendessem a fazer fanzines poderiam modificar suas mentes e aprender a desenvolver a empatia e o senso fraterno?


Gazy Andraus, S.V., 25/02/14